Sebastián Parasole (*)
Convidado especial do Gastronomix
“Considero-me guloso, ansioso e fanático em querer comer bem e ser bem
servido. Depois de três semanas experimentando e recorrendo às ruas de Brasília,
consegui detalhar onde são vendidos os melhores e mais respeitados croissants
da cidade.
Croissant é uma palavra francesa que significa crescente. Conta a
história que durante a Batalha de Viena em 1683, durante a madrugada enquanto
os padeiros trabalhavam ouviram o barulho que os otomanos faziam ao cavar
túneis para invadir a cidade de Viena, Áustria. O formato em crescente seria
alusivo à bandeira do Império Otomano.
Este famoso pão se fabrica desde o século 18, sendo feito de tamanhos e
formatos variados, não necessariamente em formato de lua. Foi a Maria Antonieta
que popularizou esta iguaria, quando em seu casamento com o rei Luís 16
(França) em 1770, mandou servi-los no jantar antes da cerimônia.
Para experimentar um croissant, devemos levar em conta as
caraterísticas básicas: Um croissant deve ser aerado, leve, crocante por fora,
dourado e minimamente doce. Não deve ser gorduroso, doce demais ou massudo.
Meus escolhidos são, em ordem alafabética:
- Castália
- Ernesto Café
- L'amor du Pain
- La Boulangerie
- La Boutique
- Laika
- La Panière
- Varanda Pães Artesanais
Observação: A loja Daniel Briand não está na foto, por ser um dos
pioneiros em fazer croissant e ser um multiplicador de produtos de boa
qualidade em Brasília.
Nunca pensei em determinar qual é o melhor e o pior croissant da
cidade. O paladar se educa e o cliente decide. Boa descoberta.
(*) Sebastián Parasole
é Coordenador Geral de Gastronomia do IESB.
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